Pará: quem pode mudá-lo?
Por: Profº Dr. Edir Veiga
Quem pode mudá-lo será aquele agrupamento que mais de aproximar dos seguintes pressupostos:
1- Ter uma elite política, ou no mínimo, um gupo de de políticos que combinem forte experiência de gestão, seja advinda do mundo público ou privado, e que tenha inserção, moderada ou forte com uma elite intelectual acadêmica republicana ou minimamente não subserviente a projetos de conteúdo patrimonialista, e que desta articulação entre teoria e prática possa nascer a construção e implementação de um projeto infra-estrutural que venha inserir a economia do Pará no Brasil e no mundo.
2- Que tenha um governo no executivo que não permita que os recursos da saúde, educação, segurança e assistência social sejam desviados para os bolsos privados.
3- Que este governo, no executivo, seja capaz de produzir um plano bi-decenal e que venha a ter o apoio da ALEPA para aprová-lo, como projeto estratégico do Pará, como política de Estado. Este projeto seria executado por 5 governos consecutivos, e seria dirigido basicamente para: Infra-estrutura industral, infra-estrutura sócio-ambiental e infra-estrutura científica e tecnológica.
4- Um governo transparente na execução das políticas públicas.
5- Um governo que produziria um desenho institucional para que a sociedade viesse a controlar a implementação das políticas públicas, como método de prevenção das diversas modalidades de corrupção, inclusive a corrupção invisível, que é aquela cometida pelo segundo e terceiro escalões dos governos em conluio com as prestadoras de serviços públicos.
6- Um projeto, exclusivo, a partir de tecnologias de gestão, para enfrentar a questão de oferta de serviços públicos na "ponta", ou seja, na relação serviços-cidadão.
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